A Eurofarma superou o marco histórico em 2018 com vendas de R$ 4,3 bilhões, um crescimento de 18%. Com 6.787 colaboradores, a empresa conta com mais de 3 mil profissionais da área comercial, o que levou a se tornar o segundo laboratório mais prescrito do Brasil. “O resultado é comprovado pelo recorde de market share em receituário, onde atingimos 6,6%”, ressalta o presidente Maurizio Billi.

A companhia aposta na inovação como alavanca de crescimento. Para isso, a Eurofarma tem como meta atingir 40% das vendas provenientes de produtos lançados a partir de 2017 e 10% da receita de medicamentos com algum grau de proteção, o que inclui produtos incrementais, radicais ou exclusivos. Com 5,5% de participação no mercado total, o laboratório atinge 10,5% de share quando considerados apenas os lançamentos.

Entre os projetos considerados estratégicos, destaque para a internacionalização da marca, com a aquisição da linha de prescrição medica do Laboratório Stein, sediado na Costa Rica e com vendas na América Central e Equador. Também foi inaugurado um centro de P&D na Argentina, com o objetivo de atender às necessidades específicas das operações internacionais.

Em 2018 foram produzidas mais de 370 milhões de unidades de medicamentos. O segmento de genéricos foi o que mais cresceu, permitindo ao laboratório companhia disputar a vice-liderança, com market share de 11,8%. “Com aproximadamente 35 dias de estoque no canal de distribuição, nosso retorno de vendas ocorre em 44 dias, considerado o menor prazo do mercado”, afirma o presidente. Também foi um período em que se iniciaram as obras da fábrica em Montes Claros, num investimento de R$ 150 milhões, e a transferência do centro de distribuição para Varginha (MG).

Para 2019, a empresa prevê o início das operações do Laboratório de Síntese Orgânica e do Centro de Inovação em Itapevi (SP), com investimento estimado em R$ 155 milhões. No Brasil, a Eurofarma oferece 287 produtos em 622 apresentações, atende 30 especialidades médicas e cobre 101 classes terapêuticas, que representam 89% das vendas do varejo farmacêutico. A empresa mantém um parque fabril no Brasil e plantas em outros seis países da América Latina.