ÃO PAULO — Os casos de sarampo no Estado de São Paulo aumentaram 36% nos últimos sete dias, mostra o novo boletim divulgado nesta terça-feira pela secretaria de Saúde. Até hoje, 1.797 casos tinham sido registrados desde o começo do ano. O levantamento anterior contabilizava 1.319 casos da doença até 13 de agosto.
A capital paulista segue liderando o ranking de notificações, com 1.314 casos até hoje, aumento de 31%. Até a última terça-feira, eram 997 registros. Em seguida, está Guarulhos, com 56 casos. A terceira cidade paulista com o maior número de notificações é Santo André, no ABC: 47. De acordo com a Secretaria de Saúde, há casos de sarampo em 74 cidades de SP.
Diante do surto de sarampo na capital, a Secretaria municipal de Saúde decidiu prorrogar a campanha de vacinação até 31 de agosto. Por enquanto, a campanha não foi estendida para outras cidades do estado.
O foco da campanha são crianças de seis a 11 meses, e jovens de 15 a 29 anos, grupo mais suscetível a não ter tomado a segunda dose da vacina. Até a última quinta-feira, a cobertura na capital tinha atingido 35,4% entre jovens e 41,3% dos bebês. Além da campanha em postos de saúde, seguem as ações em creches, escolas públicas e universidades.
O sarampo é uma doença altamente infecciosa, transmitida por via respiratória. O período de incubação é de aproximadamente dez dias, e uma pessoa infectada pode transmitir o vírus antes mesmo do aparecimento das manchas vermelhas na pele, o sintoma mais visível.
Os sintomas mais comuns são febre, tosse e coriza, além das manchas vermelhas. No entanto, em casos mais graves, pode causar otite, pneumonia e manifestações neurológicas, como encefalite.
A vacina contra o sarampo é a tríplice viral, que protege ainda contra rubéola e caxumba. A Secretaria orienta, no caso de bebês que vão viajar para locais em que há surto da doença, que a vacinação seja realizada com ao menos 15 dias de antecedência.
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