A inauguração contou com a participação da ministra do Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A Planta Piloto Biotec impulsionará o desenvolvimento de medicamentos biotecnológicos inovadores, enquanto a Fábrica de Alta Potência se dedicará à produção de quimioterapias orais, ampliando o acesso a tratamentos oncológicos no país
São Paulo, dezembro de 2024 – A Libbs Farmacêutica, primeira empresa brasileira a investir em uma fábrica de anticorpos monoclonais em escala industrial, deu mais um passo para o avanço na produção de medicamentos biotecnológicos de alta complexidade no País com a inauguração da Planta Piloto Biotec nesta quarta-feira, dia 11. Ao mesmo tempo coloca em operação a primeira Fábrica de Medicamentos de Alta Potência, que representa um avanço estratégico para a produção de quimioterapias orais no Brasil. Ambas as iniciativas reforçam o compromisso da empresa em ampliar o acesso a tratamentos de alta complexidade e fomentar a pesquisa e inovação no país.
Com um investimento de R$ 26,7 milhões, a Planta Piloto Biotec desenvolverá medicamentos biológicos como anticorpos monoclonais inovadores, proteínas recombinantes terapêuticas, vacinas de RNA mensageiro e biossimilares a partir de tecnologias avançadas. A unidade está localizada em Embu das Artes (SP) e será integrada ao parque fabril da empresa.
Durante a inauguração, no parque fabril de Embu das Artes, a ministra do Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, enfatizou a importância da colaboração entre os diversos setores. “Além do investimento perene por parte do estado, os investimentos do setor empresarial e a cooperação entre universidades e indústrias são de grande relevância para a pesquisa, desenvolvimento e inovação, que é a tripla hélice: universidade, indústria e estado.”, afirmou.
Seus diferenciais incluem o uso da tecnologia single use, que utiliza materiais descartáveis em biorreatores e sistemas cromatográficos, reduzindo o consumo de água e aumentando a flexibilidade de produção. A planta será fundamental para escalonar processos desde a bancada até a produção de material clínico e comercial, além de atuar como CDMO (prestadora de serviços para desenvolvimento e manufatura), atendendo a outras empresas do setor ao assumir partes ou a totalidade do processo produtivo, que pode incluir desde o desenvolvimento de formulações, processos de fabricação até a produção de medicamentos em diferentes etapas, acelerando o desenvolvimento de novas drogas, reduzindo custos e melhorando o acesso da população aos melhores e mais avançados tratamentos.
Avanço no tratamento oncológico
Com um aporte de R$ 83,1 milhões, a Fábrica de Alta Potência, primeira do tipo no Brasil, será dedicada à produção de quimioterapias orais em pequenas escalas, oferecendo alternativas de tratamento que permitem maior conforto e conveniência para pacientes com câncer. A possibilidade de administrar os medicamentos em casa melhora a adesão ao tratamento.
A planta tem capacidade para produzir entre 500 gramas e 12 quilos por lote, abrangendo desde testes e registros junto à Anvisa até produção comercial em menor escala. Além disso, possibilitará o desenvolvimento de moléculas inovadoras, fortalecendo o portfólio oncológico da Libbs e reduzindo a dependência de medicamentos importados.
Parcerias e expertise científica
A equipe da Planta Piloto Biotec será composta por cientistas, mestres e doutores de áreas como biotecnologia, engenharia de bioprocessos e farmácia. Um dos objetivos é fomentar parcerias com universidades, startups e institutos de pesquisa, promovendo a conexão entre ciência e indústria farmacêutica.
“Queremos consolidar nossa posição como desenvolvedores de medicamentos biológicos inovadores, além de fortalecer a ciência no País por meio de parcerias e co-desenvolvimento de produtos”, destaca Alcebíades Athayde Junior, presidente da Libbs. Desde 2013, a empresa já investiu R$ 628,24 milhões em biotecnologia no Brasil, contemplando infraestrutura, equipamentos e o desenvolvimento de bioprocessos de alta complexidade.
Compromisso com o futuro da saúde no Brasil
A inauguração das novas unidades reflete a missão da Libbs em ampliar o acesso a tratamentos avançados e fomentar a inovação na área da saúde. Com projetos que não estão no rol do SUS (Sistema Único de Saúde), a Fábrica de Alta Potência oferecerá soluções oncológicas diferenciadas e fortalecerá a cadeia produtiva nacional. “Estamos comprometidos em tornar os tratamentos mais acessíveis e em promover o desenvolvimento científico no Brasil”, conclui Junior.
O evento contou com a presença de Luciana Santos, ministra do Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), acompanhada da secretária de Políticas e Programas Estratégicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Andréa Brito Latgé. Também estiveram presentes Jorge Lima, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado São Paulo; Sílvio França Torres, assessor especial da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (apexBrasil), representando o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; Diogo Penha Soares, coordenador geral do Departamento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e de Inovação para o SUS, representando o Ministério da Saúde; Maria Fernanda Reis e Silva Thees, gerente de Avaliação de Produtos Biológicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); Audrey Siguenaga Saito, diretora técnica de Saúde do Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo; Hugo Prado, vice-prefeito de Embu das Artes e candidato eleito à prefeitura da cidade; Lourival Domingues da Costa, secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio de Embu das Artes; Milene Ribeiro Costa, Coordenadora de Vigilância em Saúde de Embu das Artes; Joana Souza de Meirelles, superintendente da Financiadores de Estudos e Projetos (FINEP), acompanhada de Julieta Palmeira e Igor Bueno; Márcia Lousada Cardoso, gerente do Departamento do Complexo Industrial e de Serviços de Saúde do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), acompanhada de Alexandre Raupp; Saulo Simoni Nacif, diretor-executivo da Fundação Butantan, acompanhado da doutora Ana Moro, Raquel Smaletz, Tiago Rocca, Gustavo Mendes e Caio Ferri.
Texto: Assessoria de imprensa Libbs
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