Eduardo Barretto
Na chegada à posse do novo Congresso, o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, deu um aviso indigesto e difícil de ser cumprido a parlamentares ávidos por cargos no maior ministério da Esplanada.
“Não tenho nenhum problema com a pessoa fazer sugestão, encaminhar o currículo de alguém maravilhoso. Não tenho preconceito. Mas isso não quer dizer que o cargo vai ser propriedade de A, B ou C. Subjugar não dá, não é?”, afirma.
Mandetta deixará o Congresso, mas terá dois primos com mandato: o senador Nelson Trad Filho, do PTB de Mato Grosso do Sul, e o deputado Fabio Trad, do PSD do mesmo estado.
A despeito do discurso, o ministro admite que a realidade política pode se impor:
“Não tive até agora nenhuma nomeação política no ministério. A ideia é essa. Vamos ver como funciona”, diz, rindo.