Um remédio para tratar doenças renais crônicas tem sofrido atrasos na distribuição e está em falta no SUS.
Uma das apresentações de alfaepoetina que deveria abastecer pacientes no primeiro trimestre deste ano e que costuma ser usada em tratamentos oncológicos, ainda não chegou aos estados, responsáveis pelo repasse.
A secretaria da Saúde paulista diz que solicitou 1,6 milhões de comprimidos no ano passado, em quatro dosagens, para atender pacientes no primeiro trimestre de 2019.
“O Ministério da Saúde aprovou, em média, 70% do total solicitado. Parte do quantitativo foi recebido somente em dezembro. Apenas 30% da solicitação de 10 mil UI (unidades internacionais) foi enviada”, afirma, em nota.
“A pasta tem cobrado do ministério a regularização de entrega do restante.”
Segundo uma das empresas responsáveis pelo fornecimento, há produto em estoque pronto para entrega, mas, se a situação se prolongar, é possível que não estejam disponíveis em uma futura encomenda do governo.
Procurados, Sindusfarma e Interfarma, que representam o setor, dizem que ainda não receberam reclamações.
O Ministério da Saúde afirma, em nota, que é responsável por adquirir alfaepoetina em cinco apresentações, e que a entrega de quatro delas está regular.
“Apenas a apresentação 10 mil UI aguarda finalização de processo de compra.”
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