A Royal Philips acaba de divulgar dados inéditos relacionados ao Brasil do estudo anual Future Health Index, que mostra os desafios de 16 países com relação a três indicadores no sistema de saúde: acesso, satisfação e eficiência e contribui para determinar o preparo das nações para lidar com desafios globais neste segmento. Os dados mostram que o Prontuário Eletrônico Universal (EHR) e a inteligência artificial são oportunidades que podem trazer integrações importantes e mais eficiência na utilização dos dados dos pacientes. A pesquisa revela que países com um Prontuário Eletrônico Universal têm uma maior Medida de Valor e que 39% dos profissionais brasileiros estariam dispostos a usar tecnologias de conexão de dados se fosse provado a eles que isso tornaria o processo mais eficiente.
“A falta de conhecimento e, consequentemente, de confiança da população com relação à precisão e aos benefícios das tecnologias de conexão de dados oferece uma oportunidade de aprendizagem nesta área no Brasil. Somente 51% dos profissionais de saúde pesquisados e 21% da população brasileira acreditam saber suficientemente bem sobre o que são tecnologias conectadas”, afirma Renato Carvalho, CEO da Philips do Brasil.
Países com Prontuário Eletrônico Universal de dados, como Austrália, China, França, Alemanha, Itália, Rússia, Singapura e Espanha, têm substancialmente uma maior média de Medida de Valor do que o Brasil (47.29 versus 26.71), além de políticas mais compreensíveis sobre o compartilhamento e o uso de dados e uma infraestrutura mais sofisticada. Entre outros principais destaques da pesquisa, estão:
Proteção de dados: os brasileiros têm preocupações gerais sobre segurança de dados e sobre que informações podem ser acessadas nos seus prontuários eletrônicos de saúde;
46% dos brasileiros não gostariam que seus dados se tornassem públicos caso o perfil ou informações de saúde fosse hackeados. Isso sugere o aumento da importância da divulgação das ferramentas de proteção de dados neste segmento no Brasil;
Apenas um terço da população entrevistada (35%) citou a saúde como o segmento mais confiável quando se trata de dados pessoais, sendo que um terço (32%) não confia em nenhuma indústria com relação a essas informações;
Interoperabilidade: a importância da integração das informações de saúde causa expectativas e dúvidas quanto ao custo que esse movimento repassará ao consumidor.
Enquanto quase todos os profissionais de saúde (96%) acreditam que a integração de dados é importante, eles se preocupam com relação o ônus que esta tecnologia trará à população: dois em cada cinco especialistas entrevistados (38%) afirmaram acreditar que a integração vai tornar o atendimento à saúde mais caro para o paciente. Outros 38% acreditam que a integração vai liderar a redução de custos para os pacientes, equilibrando o parecer sobre este tema.
Devido à falta de um sistema universal de Prontuários Eletrônicos, o percentual de coleta de dados no Brasil está muito abaixo dos outros países entrevistados (4.42 versus 23.19). Os principais obstáculos para esta implementação podem estar relacionados à interoperabilidade e à infraestrutura tecnológica do país, que ainda não está pronta para possibilitar o uso de EHRs. O Brasil está abaixo da média dos 16 países entrevistados com relação ao número de internet segura por pessoa (0.08 versus 0.86, em média), à taxa de penetração da internet (60% versus 74%) e em velocidade da internet em kbits/segundo (4,246 versus 10,498).
Enquanto os profissionais de saúde reconhecem que a interoperabilidade vai, em geral, melhorar a qualidade de cuidados na saúde, a população em geral percebe que esta integração de dados é, ainda, muito baixa, apesar do governo brasileiro já ter começado a fazer investimentos nos Prontuários Eletrônicos Universais.
Inteligência artificial
O investimento atual do Brasil em inteligência artificial é o menor na média dos 16 países pesquisados pelo Future Health Index, sugerindo espaço para crescimento. O investimento do país nos diagnósticos preventivos e em planejamento terapêutico é de $0.006 por pessoa, muito abaixo da média global, que é de US$0.03 e US$0.06, respectivamente.
25% dos brasileiros entrevistados acreditam que a inteligência artificial melhora a gestão de saúde, já que otimiza o uso do histórico médico na tomada de decisões.
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