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Representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) receberam a diretora da OMC, NgoziOkonjo-Iweala, nesta terça-feira (19/4), na sede da federação paulista, para discutir a agenda para o comércio exterior e entregar à nigeriana um documento com as 13 prioridades do setor. o Grupo FarmaBrasil participou do evento e conversou com a diretora da OMC sobre questões fundamentais para o setor farmacêutico.
Em sua fala de boas-vindas à diretora da OMC, o presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, disse que a entidade defende e acredita na importância do comercio internacional baseado em regras, e a OMC é o pilar desse sistema. “Com todos os defeitos e as particularidades, nós entendemos que o multilateralismo é ainda a melhor resposta para o protecionismo que ameaça cada vez mais a livre circulação de bens e serviços ao redor do mundo”, afirmou.
Outra pauta que a indústria brasileira considera fundamental é o avanço normativo no controle de subsídios, por meio da ampliação da lista de subsídios proibidos e do aumento da transparência dos incentivos concedidos pelos membros da OMC. De acordo com Fiesp e CNI, o Acordo sobre Subsídios e Medidas Compensatórias (ASMC) não tem sido suficiente para responder aos subsídios que distorcem o mercado, incluindo alguns relacionados a empresas estatais, práticas de economias não de mercado e em financiamentos a taxas abaixo dos valores de mercado.