Adriana Diaféria, vice-presidente executiva do Grupo FarmaBrasil (GFB)
Nos últimos anos, a conscientização sobre a importância de considerar não apenas os lucros financeiros, mas também os impactos ambientais, sociais e de governança (ESG) nas práticas empresariais tem crescido exponencialmente. Este movimento reflete uma mudança de paradigma fundamental, reconhecendo que o sucesso empresarial precisa estar diretamente ligado à saúde do planeta e ao bem-estar das comunidades.
Dentro do amplo espectro do ESG, a questão ambiental emerge como um dos pilares mais críticos e urgentes. O planeta Terra enfrenta desafios sem precedentes, desde a mudança climática até a perda de biodiversidade, exigindo ações decisivas e colaborativas de todas as partes interessadas, incluindo empresas, governos e sociedade civil.
No contexto empresarial, a integração de práticas ambientalmente sustentáveis não é apenas uma escolha ética, mas também uma necessidade estratégica. As empresas que adotam uma abordagem proativa para minimizar seu impacto ambiental não apenas contribuem para a preservação do meio ambiente, mas também estão mais bem posicionadas para mitigar riscos, aumentar a eficiência operacional e fortalecer sua reputação no mercado.
Com foco em inovação e investimentos constantes em P&D, as associadas do Grupo FarmaBrasil incluíram as práticas ESG no cotidiano dos escritórios e fábricas. Através de iniciativas inovadoras de gestão de resíduos, redução de emissões de carbono e promoção da biodiversidade, nossas associadas têm demonstrado que o sucesso empresarial e a preservação ambiental podem andar de mãos dadas.
No entanto, a jornada em direção a um futuro sustentável não é isenta de desafios. As empresas enfrentam obstáculos significativos, desde a falta de recursos financeiros até a resistência cultural interna. Além disso, a complexidade das questões ambientais exige abordagens multifacetadas e colaborativas, que vão além dos esforços individuais das empresas.
Neste contexto, é fundamental que as empresas não apenas adotem práticas ambientais responsáveis, mas também se engajem em parcerias estratégicas, colaborações setoriais e advocacia política para impulsionar a transformação sistêmica necessária. Somente através de uma ação coletiva e compromisso compartilhado podemos enfrentar os desafios ambientais globais e construir um futuro sustentável para as gerações futuras.
Em resumo, o ESG, com seu foco no meio ambiente, emerge como um imperativo moral e econômico para as empresas do século XXI. Ao integrar considerações ambientais em suas operações e estratégias de negócios, as empresas não apenas contribuem para a preservação do planeta, mas também fortalecem sua resiliência e posicionamento competitivo a longo prazo. O desafio agora é transformar essa conscientização em ação concreta, colaborando em direção a um mundo mais verde, justo e próspero para todos.