A Biomm registrou receita líquida de R$ 102,9 milhões entre janeiro e setembro de 2024, representando um aumento de 5% em comparação aos R$ 98,2 milhões obtidos no mesmo período de 2023. Esse crescimento foi impulsionado, principalmente, pelo aumento no volume de vendas.
O lucro bruto da farmacêutica também teve um acréscimo de 4% no acumulado do ano, alcançando R$ 20,8 milhões, contra R$ 19,9 milhões registrados no mesmo período do ano anterior.
“Com o início das operações de nossa unidade em Nova Lima, Minas Gerais, o aumento da participação de mercado no segmento de diabetes e o incremento nas vendas nos primeiros nove meses de 2024, seguimos firmes no compromisso de ampliar o acesso da população a tratamentos avançados, com destaque para a produção local de insulina”, destacou Heraldo Marchezini, CEO, CFO e diretor de Relações com Investidores da Biomm.
As despesas gerais, administrativas e consolidadas totalizaram R$ 77,7 milhões entre janeiro e setembro de 2024, um aumento de 5% em relação aos R$ 73,7 milhões registrados no mesmo período de 2023.
O EBITDA consolidado foi negativo em R$ 47,2 milhões no acumulado do ano, contra R$ 45,3 milhões negativos no mesmo período de 2023, reflexo de gastos pré-operacionais. No 3T24, o EBITDA negativo foi de R$ 15,1 milhões, uma melhora frente aos R$ 17,1 milhões negativos registrados no 3T23, atribuída à redução de despesas e ao início das operações industriais.
Ao final do 3T24, a companhia tinha R$ 7 milhões em dívidas a pagar até o final do ano e segue atenta à gestão de fluxo de caixa e financiamento de suas atividades.
Em setembro, a Biomm venceu o primeiro pregão realizado pelo Ministério da Saúde para o fornecimento de 3,3 milhões de unidades de insulina glargina ao SUS, ampliando o acesso ao tratamento de pacientes na rede pública.
A empresa também firmou um acordo com a Fundação Ezequiel Dias (Funed), a Wockhardt e a Gerais Comércio e Importação para o desenvolvimento de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) de insulina humana no Brasil. O projeto atenderá 50% da demanda anual do SUS, reduzindo a dependência externa e fortalecendo a produção nacional de medicamentos.
Além disso, a Biomm assinou um protocolo de intenções com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para desenvolver um programa conjunto de plataformas produtivas voltadas ao tratamento de doenças metabólicas. A iniciativa busca fortalecer o Complexo Econômico e Industrial da Saúde, promovendo maior autonomia na produção de medicamentos para o SUS.
Em 2024, a Biomm também fechou contratos importantes para expandir seu portfólio de biomedicamentos. Os acordos incluem:
Essas parcerias reforçam o compromisso da Biomm em ampliar sua presença no mercado e garantir o acesso a tratamentos inovadores no Brasil.
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