Os esforços e contribuições das associadas do Grupo FarmaBrasil (GFB) no combate à pandemia do novo coronavírus estão concentradas em cinco áreas:
1) investimentos em pesquisa e estudos clínicos;
2) garantia de abastecimento de remédios;
3) elaboração de uma proposta de política para reduzir a dependência estrangeira de insumos farmacêuticos e impulsionamento do setor farmacêutico produtivo no País;
4) doação de medicamentos, alimentos e equipamentos de proteção individual (EPIs), além do repasse de recursos para hospitais, governos estaduais e prefeituras;
5) adiamento de maio para junho do ajuste no preço dos medicamentos.
Os investimentos em pesquisas e estudos clínicos somaram mais de R$ 6 milhões. Essas pesquisas têm como objetivo comprovar a eficácia de diferentes tipos de tratamentos em pacientes diagnosticados com a COVID-19. Ao somar esforços com hospitais, universidades e centros de pesquisa no Brasil e no exterior, as associadas do GFB contribuem para acelerar estudos que poderão resultar na descoberta de uma vacina contra o novo coronavírus ou de medicamentos mais eficazes no combate à pandemia. Em média, as farmacêuticas associadas ao Grupo Farma Brasil investem 8% da sua receita líquida em pesquisa e inovação.
As medidas e ações adotadas seguem as diretrizes governamentais e da Organização Mundial da Saúde (OMS) a fim de garantir o abastecimento com todo o cuidado que o momento exige. Em termos práticos, isso significa reforçar a produção e a logística para manter os hospitais brasileiros abastecidos com os medicamentos destinados tanto aos pacientes internados pela COVID-19 como para o tratamento de doenças crônicas relacionadas. Ao mesmo tempo, essas ações garantem o abastecimento de remédios para o tratamento de outras doenças, seja na entrega de produtos para o Sistema Único de Saúde (SUS), para os hospitais públicos e privados ou para as farmácias e drogarias presentes na maioria dos municípios brasileiros.
Essa preocupação em atender pacientes, médicos e hospitais no curto prazo não significa deixar de lado o planejamento futuro. A pandemia do novo coronavírus mostrou que o Brasil, assim como outros países, tem uma grande dependência da importação de insumos farmacêuticos ativos (IFAs), assim como de EPIS. Hoje, o Brasil compra no mercado internacional entre 80% e 90% dos IFAS – 47,26% da China.
“Reduzir essa dependência é uma questão de defesa e segurança nacional”, avalia Reginaldo Arcuri, presidente-executivo do GFB. Para mudar essa realidade, afirma ele, o setor está discutindo com o governo uma política estratégica para fabricar no Brasil parte dos produtos atualmente importados.
O esforço das farmacêuticas nacionais incluem ainda a produção e doação de frascos de álcool em gel (mais de 350 mil unidades) para Secretarias Municipais, hospitais e organizações não-governamentais. Também foram feitas doações de alimentos (22 toneladas), cestas básicas (25 mil cestas), medicamentos e artigos de higiene pessoal à população mais vulnerável. Em São Paulo, associadas GFB doaram R$ 1 milhão ao governo estadual para aquisição de insumos, monitores e respiradores, necessários para reforçar o atendimento a pacientes internados com COVID-19.
Com o objetivo de aumentar a proteção de médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde, as associadas GFB doaram ainda equipamentos de proteção individual, tais como aventais, máscaras, caixas de luvas, óculos de segurança e toucas.
Também foram disponibilizados cerca de 1,4 milhão de unidades de medicamentos acabados, totalizando R$ 21 milhões, para atender Santas Casas, hospitais universitários, secretarias de Saúde e outras entidades habilitadas para a dispensação de medicamentos junto à população de baixa renda. Numa soma preliminar, as ações realizadas pelas associadas GFB somaram mais de R$ 40 milhões.
Adicionalmente, essas empresas adotaram diversas medidas para garantir que a produção nas fábricas seja mantida sem problemas de contaminação, bem como tomando todos os cuidados com os seus funcionários e colaboradores.
Além de ações individuais das empresas associadas, o GFB está em contato permanente com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para construir sob coordenação da mesma as normas sanitárias necessárias para que registros e pós registros de medicamentos estejam adaptados para esse momento de importantes abalos na cadeia de fornecimento de insumos para a produção de medicamentos no Brasil.
O Grupo FarmaBrasil é uma associação privada, sem fins lucrativos, dedicada exclusivamente à representação de empresas farmacêuticas de capital nacional, com foco em inovação no setor. Esclarecemos que não comercializamos produtos ou equipamentos de qualquer natureza.
⚠ Atenção: Não temos qualquer relação ou vínculo com empresas que utilizem o nome “Farma Brasil” para venda de produtos ou equipamentos. Se você está sendo abordado por alguma entidade com esse nome para realizar compras online, saiba que não somos nós. Nosso compromisso é voltado apenas à defesa dos interesses do setor farmacêutico nacional.
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Ótima iniciativa. Parabéns!