Por GUIA DA FARMÁCIA
Segundo projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 40 anos, a população brasileira com mais de 60 anos de idade deve triplicar. O futuro cenário é consequência dos constantes avanços da ciência e da medicina, que permitem uma maior longevidade e qualidade de vida. Para os indivíduos, essa perspectiva é animadora, já para o sistema de saúde, representa um enorme desafio.
A população brasileira já enfrenta limitações importantes nos serviços de saúde, especialmente em regiões mais pobres. À medida que o número de idosos aumentar significativamente, o quadro tende a piorar, uma vez que uma série de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão, são mais incidentes após os 60 anos de idade.
“Com o envelhecimento da população, também aumentam os casos de infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC), ou seja, a educação da população em relação à saúde se torna cada vez mais fundamental para a prevenção de condições que possam afetar negativamente a qualidade e a longevidade dos idosos”, alerta o gerente sênior de marketing Consumer Health Care no Brasil da IQVIA, Rodrigo Kurata.
A indústria investe constantemente em estudos e pesquisas que visam melhorar o combate a doenças comuns na terceira idade. No entanto, o possível surgimento de novas terapias não significa um retorno imediato à população.
Segundo informa a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), medicamentos inovadores têm custos altos, que acabam impactando no sistema público de saúde. O governo acha caro e retarda a incorporação desse produto, no entanto, é justamente a incorporação do novo medicamento que faz cair o preço. É um dilema que precisa ser resolvido.
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